SINSEP
afirma que greve dos servidores sai fortalecida com anulação de votações na
Câmara
De
acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais a luta contra o pacote de
equilíbrio financeiro, também conhecido como "pacote de maldades do
prefeito Antídio Lunelli", saiu fortalecida neste segundo dia de greve,
com a participação maciça nas atividades programadas.
Motivados
pelo Mandado de Segurança deferido pela Justiça, que anulou a votação na sessão
do dia 3 de março e estabeleceu prazo mínimo de 15 dias para votações dos
projetos de lei, os servidores ampliaram a participação no movimento grevista.
Pela manhã, mais de 2 mil servidores realizaram a concentração diária na frente
do Centro Administrativo Municipal (CAM), aos gritos de palavras de ordem. A
avaliação do comando de greve é de que neste momento até 75% da categoria está
paralisada.
Por
volta das 8h45min, o comando de greve foi recebido pelo vice-prefeito Udo
Wagner, a chefe de gabinete do prefeito Emanuela Wulff e a procuradoria geral
do município (o prefeito ainda não havia chegado à Prefeitura). Mas, sem
sucesso, já que o vice-prefeito disse que "não tem competência legal para
negociar". O presidente do Sinsep, Luiz Cezar Schorner foi taxativo
durante a audiência: "Antes de retirar os projetos da Câmara não tem
possibilidade de negociação com a administração". Udo Wagner ouviu dos
representantes do comando de greve que, segundo o Artigo 169 da Constituição
Federal, existem passos a serem seguidos para conter as despesas do município,
como cortar em até 20% os gastos gerais com cargos comissionados, por
exemplo.
À
tarde os servidores acamparam nas imediações da Câmara de Vereadores para
acompanhar a sessão ordinária e intensificar a luta com palavras de ordem e
paródias: E nenhum projeto incluído no pacote foi à votação. "A
mobilização da categoria está barrando os ataques contra os nossos
direitos", resume o presidente do Sinsep, Luiz Cezar Schorner.
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