16 de março de 2017

RUMOS DO MOVIMENTO

Servidores realizam Ato Público e ampliam adesão à greve

Sindicato informa que qualquer decisão sobre os rumos do movimento será tomada somente após nova assembleia.

Os servidores em greve realizam concentração às 7h30min desta quinta-feira (17), na frente da Prefeitura e, à tarde, participam da sessão na Câmara de Vereadores. 

Na sexta-feira acontece nova Assembleia da categoria, às 13h30min, em local a ser definido, para deliberar sobre a liminar da Justiça do Trabalho que determinou a ilegalidade da greve. Estes foram os encaminhamentos aprovados durante a reunião do Conselho de Greve realizada na tarde de hoje, no auditório do STIVestuário, onde cada representante por local de trabalho atualizou os dados do movimento de paralisação contra o 'pacote de maldades' do prefeito Antídio Lunelli: mais de 71% da categoria continua parada. 

Nas Unidades de Saúde a adesão chega a 88,3%; nas escolas, a avaliação é de que 80,12% dos servidores estão parados, e nos Centros de Educação Infantil, 75%. Na manhã desta quinta-feira, a assessoria jurídica do Sinsep deve pedir a interferência do Ministério Público do Trabalho, em Joinville, na tentativa de abrir um canal de negociação com a administração, e novo ofício solicitando audiência com o comando de greve será enviado ao prefeito Antídio Lunelli.


A adesão à greve aumentou após a decisão judicial e a retirada de dois projetos de lei da Câmara, que previam o fim da progressão funcional e dos triênios dos servidores. "O momento não é de recuar, mas de avançar, o fim da greve depende do prefeito", resumiu o presidente do Sinsep, Luiz Cezar Schorner, reforçando a principal exigência dos servidores: a retirada de todo o 'pacote de maldades' contra a categoria, inclusive que o prefeito não sancione o projeto de lei já aprovado na Câmara, que prevê o corte do FGTS e do adicional de pós-graduação dos servidores Admitidos em Caráter Temporário (ACTs). Mais de 100 servidores temporários estiveram reunidos com a assessoria jurídica do Sinsep, quando foi definido o apoio ao pleito do vereador Arlindo Rincos, que pede a anulação da votação, em virtude de que dois vereadores, que são servidores efetivos, não poderiam votar assuntos polêmicos que envolvam diretamente os seus interesses, ferindo, assim, o Regimento Interno da Câmara.

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