Servidores
jaraguaenses mantém a greve por tempo indeterminado
Aos gritos de "é
greve, é greve", os mais de 2.300 servidores presentes à Assembleia Geral
realizada na tarde de sexta (10), no ginásio da Associação Recreativa dos
Servidores Públicos Municipais (Arsepum) decidiram manter a paralisação por
tempo indeterminado, até que o prefeito Antídio Lunelli retire da Câmara de
Vereadores o seu pacote de medidas de equilíbrio financeiro, consideradas prejudiciais a categoria.
Pouco antes da
votação massiva, o presidente do Sindicato dos Servidores (Sinsep), Luiz Cezar
Schorner, leu o documento enviado pelo prefeito, naquele momento, insistindo na
"impossibilidade de alteração na pauta proposta". Se a greve
continua, "a culpa é do prefeito", gritaram os manifestantes.
Dirigentes de todos os Sindicatos de Trabalhadores de Jaraguá do Sul e Região
estiveram na Assembleia para prestar solidariedade aos servidores em greve.
Audiência sem sucesso
A resposta negativa
do prefeito aos servidores já era esperada. Na manhã de sexta (10), Antídio
Lunelli havia concedido a primeira audiência ao Sinsep e ao comando de greve,
desde o início da paralisação, no dia 6 de março, apenas para dizer que
"vai aguardar a resposta final dos vereadores sobre os projetos". O
presidente do Sinsep lembrou que ninguém está satisfeito com o que vem
acontecendo no município, mas reforçou que, "enquanto o pacote de medidas
não for retirado da Câmara de Vereadores, o povo não vai suspender a
greve".
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