15 de setembro de 2015

ECONOMIA

Presidente da FIESC, Glauco José Côrte
Medidas anunciadas pelo governo aprofundam a crise, avalia a FIESC

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, disse ontem, em Blumenau, que as medidas anunciadas pelo governo agravam o cenário econômico. “O pacote aumenta a já elevada carga tributária. A CPMF já foi rejeitada pela sociedade”, afirmou, lembrando que a promessa de que o tributo será temporário tem pouca credibilidade. “Antes ela também seria provisória e durou mais de dez anos. A redução do Reintegra, que devolvia recursos ao exportador, vai contra o discurso do próprio governo de estimular as exportações”, disse Côrte durante evento do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau e Pomerode (Simmmeb).

Côrte também reagiu à pretensão de reduzir em 30% a contribuição ao Sistema S, que é administrado pela iniciativa privada de setores como indústria, comércio, agropecuária e transporte, mantendo serviços de formação profissional e de atendimento ao trabalhador por meio de entidades como SENAI, SESI, SENAC, SESC, SENAR e SENAT.  “Se de fato implementado, esse corte vai afetar os serviços prestados nas áreas de educação e atendimento social ao trabalhador. É uma interferência despropositada em recursos do setor privado, já que a contribuição que mantém o Sistema S é paga pelas empresas”, disse.

O presidente da FIESC também falou sobre a infraestrutura deficiente, citando o estudo divulgado nesta segunda pela FIESC a respeito da BR-470 e disse que o Estado não pode aceitar a prorrogação das obras para 2022.


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