Presidente do Stiv Gildo Alves ouve os trabalhadores |
Justiça determina
arresto dos bens patrimoniais da AS Têxtil
Empresa fechou as
portas no dia 6 de junho sem pagar os salários dos 120 trabalhadores. Depósitos
do FGTS também estão atrasados.
A assessoria
jurídica do Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário de Jaraguá do Sul e Região
conseguiu o arresto dos bens da AS Têxtil, que fechou as portas no início da
semana sem pagar o salário de junho dos 120 trabalhadores da empresa,
localizada às margens da BR -280, em Guaramirim.
O fechamento da AS Têxtil pegou todos os trabalhadores de surpresa. A
costureira Isabel Jacomuzzi, 55 anos, trabalhava há 12 na empresa e diz não ter
percebido que a fábrica estava mal. “Tinha pedidos e a gente estava trabalhando
normalmente até que na segunda-feira (dia 6 de julho) o patrão chama todos e
avisa que vai fechar e que não tem dinheiro para pagar o salário do mês, que
nunca havia atrasado antes” lamenta Isabel, que está a menos de três anos de se
aposentar. Preparador de produto químico, seis anos de empresa, Eleodoro
Rodrigues diz que percebia a crise na empresa há algum tempo: "Tinha pouco
pedido e muito rolo, muita confusão, não tínhamos certeza do que estávamos
fazendo".
O presidente do
Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Gildo Antônio Alves explica que o
Sindicato está acompanhando todo o processo e fazendo tudo o que é possível
para que os trabalhadores não sejam prejudicados ainda mais. Todos os
trabalhadores assinaram a demissão, que foi homologada pelo Sindicato para que
possam retirar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
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