CONSELHO DE PATRIMÔNIO DEBATE TOMBAMENTO DA CASA DE PALMITO EM
BARRA VELHA
Encontro
acontece dia 21 e a comunidade está convidada para participar
Nesta semana, o
Conselho Municipal de Patrimônio Cultural estará reunido para discutir sobre a
situação da Casa de Palmitos, primeiro imóvel tombado do município de Barra
Velha, e as ações do COMPAC previstas para 2015.
Para isso, convoca os
integrantes do Conselho e convida a todos os interessados que desejarem
participar da reunião para comparecer no espaço da Antiga Câmara de Vereadores,
na Prefeitura de Barra Velha, no dia 21 de janeiro, quarta-feira, às 20h.
Casa de Palmito
Tombada como
Patrimônio Histórico Municipal, em 23 de janeiro de 2014, após duas décadas de
discussões acerca da sua preservação, a Casa de Palmitos está edificada na
região do Costão dos Náufragos, no Centro de Barra Velha. A construção
apresenta particularidades que justificam o desejo de tombamento junto ao poder
público municipal, sobretudo por ser uma das primeiras residências no Costão
dos Náufragos e por ser construída quase que na sua totalidade com troncos de
palmitos.
O jornal A
Notícia, na reportagem “Barra Velha Através dos Tempos”, veiculada em 7 de
julho de 1988, e citada na obra de Peter Boer, publicou:
A Casa de250 metros
quadrados, costuma chamar atenção de veranistas por sua originalidade. Ela foi
edificada à base de troncos de palmito entre os anos de38 a43 por Wald Becker
(Augusto Teodoro Wald Becker), industrial de Curitiba e um dos primeiros
veranistas a descobrir as maravilhas do balneário. Passados os anos, a casa
apresenta um estado de conservação impecável.
O casarão hoje é
habitado por Erna Bisewvski, que foi companheira de Wald, com direito a
uso-fruto vitalício, sendo que depois deverá passar às mãos dos herdeiros do
construtor. Dona Erna tem verdadeiro orgulho do casarão pela sua originalidade
e sempre que alguém a visita, faz questão de mostrar todas as dependências. Ela
explica que Wald, homem rico, poderia ter construído uma casaem alvenaria. Mas,
no entanto, fez questão de aproveitar os troncos de palmito derrubados pelos
nativos da região a fim de construir uma casa em estilo original.
Foram cinco anos de
muito trabalho até que a residência ficasse totalmente concluída.
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