15 de março de 2016

POLÍCIA

ClOCLocal isolado onde a cabeça do empresário foi encontrada
Preso suspeito de participar de decapitação em Corupá

A Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Jaraguá do Sulprendeu na tarde desta terça-feira um homem de 26 anos suspeito de ter participado da decapitação de Nelson Krobott, de 66 anos, crime que ocorreu no fim de semana emCorupá, no Vale do Itapocu.

O suspeito foi detido em Corupa e está sendo interrogado em Jaraguá do Sul. Há a suspeita da participação de pelo menos outras três pessoas, já identificadas pela Polícia Civil.

O crime chocou a comunidade que vive no bairro Ano Bom, na zona rural entre Corupá e São Bento do Sul.

O corpo foi decapitado e abandonado ao lado de um rancho, no alto de um morro cercado por plantações de banana, onde a vítima e outras quatro pessoas jogavam e bebiam desde a tarde de sábado.

No local de difícil acesso havia um tanque de produção de peixes. Para chegar à propriedade onde eles estavam, é preciso ir com um veículo de tração nas quatro rodas ou a pé.

O que assustou a população foi que a cabeça de Krobott foi colocada em uma sacola plástica de supermercado, levada até a comunidade e abandonada perto da casa de familiares dele, entre as ruas Carlos Frankowiak e Altamir Hofman.

A cabeça foi encontrada por cachorros na manhã de domingo, e o corpo só na manhã de segunda-feira.

Segundo uma avaliação preliminar, ele pode ter sido decapitado com um único golpe de facão ou foice, ferramenta muito usada para o corte de bananeiras, na limpeza dos bananais e na colheita da fruta.

Os peritos também encontraram marcas de que a cabeça pode ter sido separada do corpo em um tronco de madeira ao lado do rancho.

Impressionado com a crueldade dos criminosos, o delegado da DIC, Evandro Luiz Oliveira de Abreu, prefere não informar os detalhes da investigação, mas assegura que o desfecho do caso deve ocorrer ainda esta semana.

Uma das linhas de investigação leva em consideração a possibilidade de haver alguma ligação com facções criminosas. A NOTÍCIA

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