Empresários sugerem que o Brasil se reinvente
O
vice-presidente da Fiesc Mário César Aguiar, que esteve em Jaraguá do Sul na
semana que passou para um encontro com os funcionários do Senai, Sesi e
Instituto Euvaldo Lodi, disse que o Brasil precisa passar por uma obra de
reengenharia.
Ao falar
sobre o atual cenário e as perspectivas para o ano que está se iniciando, o
empresário assinalou que a indústria vem sentindo de maneira cada vez mais
intensa os efeitos da crise econômica.
“O Brasil
passa por um momento de grande incerteza política e isto sem dúvida impacta na
economia. Nós sabemos que um processo de mudança é doloroso, mas ele se faz
necessário para que o Brasil se reinvente, que passe por uma transformação
profunda até superar este momento”, comentou Aguiar.
O
empresário lembrou que no ano passado havia se estabelecido uma confiança
quanto à superação das dificuldades em 2016, ainda que levemente, mas as
perspectivas para o ano se mostram desfavoráveis e os indicadores mostram que o
PIB novamente seja negativo.
“Sem
mudanças estruturais será muito mais difícil passarmos por este momento de
turbulência, há várias reformas que são necessárias, como a trabalhista e a
previdenciária, mas sem dúvida é a reforma política que se faz mais urgente”,
defendeu, como forma de promover o entendimento e assegurar a governabilidade.
“É preciso mudar este modelo de fatiamento do estado de acordo com os
interesses dos partidos que dão sustentação ao País, é preciso que se coloque
os interesses do Brasil em primeiro lugar”.
Para a
classe produtiva, diz Mário Aguiar, os esforços são redobrados, lembrando que a
indústria catarinense, que em 2014 gerou muitos empregos acabou perdendo
competitividade em 2015. “Mesmo assim precisamos continuar buscando a inovação,
com criatividade, como é característica do industrial de nosso estado. A
sociedade e especialmente o setor produtivo, deve se manter otimista, buscando
mudar o atual quadro”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário