Colegiado
de Procuradores promove estudo do Código Sanitário nos municípios da AMVALI
O Colegiado de
Procuradores e Assessores Jurídicos da AMVALI, coordenador pelo Dr. Fernando
Lunelli, assessor jurídico da Prefeitura de Corupá, realizou reunião na semana passada.
Dentre os assuntos, foi discutida a revisão do Código Sanitário, com o objetivo de
padronizar a lei em todos os municípios da AMVALI. Foi deliberada a criação de
um Grupo de Trabalho ou Câmara Técnica para definir as alterações. O consultor
Jurídico da AMVALI, Marcos Fey Probst, propôs utilizar como base a atual lei em
vigor em Jaraguá do Sul. “Vamos elaborar um relatório de sugestões na parte
jurídica e em conjunto com os técnicos que atuam na área elaborar um documento
de atualização que será apresentado aos prefeitos”, antecipou.
O Assessor Juridico também trouxe novos
esclarecimentos e orientações sobre a Lei 13.019/2014, que institui mudanças
envolvendo a transferência de recursos para entidades e organizações da
sociedade civil, sendo que a partir de 2016 a lei passa a vigorar e não serão
mais permitidos convênios, somente Termos de Colaboração e Termos de Fomento.
Ambos os Termos, de Colaboração e de Fomento, deverão ser precedidos de
procedimento de chamamento público, que consiste em edital de convocação das
organizações da sociedade civil interessadas em apresentar as suas propostas de
trabalho para o objeto do edital. A finalidade do chamamento público é a
seleção da proposta cuja execução seja considerada a mais eficaz pela Administração
Pública de acordo com os critérios definidos objetivamente pelo edital. A
partir desta lei, entre outros requisitos, só poderá participar do chamamento
público em qualquer esfera governamental a instituição que comprove no mínimo
três anos de existência, experiência prévia na realização do objeto da parceria
e capacidade técnica e operacional para a sua execução.
Marcos ressalta que como toda lei, esta
também apresenta aspectos negativos e positivos. “Como aspecto positivo irá
coibir repasses para entidades sem notório interesse público e como lado ruim,
aumenta a burocracia. Existe ainda uma preocupação em relação a manutenção de
entidades que prestam serviços essenciais a comunidade, como Bombeiros, Apae,
Rede Feminina, entre outras, cujo serviço não é oferecido pelo Poder Público”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário