Setor têxtil fechou postos de trabalho |
Santa
Catarina perde mais de 4,2 mil postos de trabalho em abril
Estado ficou com 21º lugar
no ranking nacional da geração de vagas
A divulgação do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril, nesta sexta-feira, trouxe
más notícias para Santa Catarina. O Estado ficou em 21º lugar no ranking geral,
perdendo mais de 4,2 mil vagas celetistas (-0,20%) em relação ao mesmo período
de 2014.
O panorama nacional também
foi negativo. No mês passado, foram fechados 97,8 mil postos de emprego
(–0,24%), levando o país ao pior número da série histórica iniciada em 1992. Em
abril de 2014 o saldo foi de 105,3 mil vagas no Brasil, segundo o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE).
Em
SC, indústria e agropecuária perderam mais vagas
Os dados do Caged mostram
que, em SC, dois setores foram especialmente prejudicados no mês passado: a
indústria de transformação e a agropecuária. O primeiro perdeu um total de
2.432 postos (principalmente na têxtil e na mecânica), e o segundo, 2.251.
Já os setores de serviços e
da construção civil registraram crescimento, somando cerca de 1 mil postos
novos.
No acumulado dos primeiros
quatro meses de 2015, verificou-se um saldo positivo de 27.491 postos (+1,35%)
em SC – a maior geração da região Sul. Nos dados relativos aos últimos 12
meses, SC também se destacou: foram 17.590 vagas a mais (+0,86%)
Criciúma foi a cidade de SC
que mais criou postos em abril
No topo do ranking
catarinense está o município de Criciúma, no Sul de SC, com um saldo positivo
de 398 vagas (+0,6%). Percentualmente, o maior destaque é de Içara – também no
Sul –, com 0,93% postos a mais que em março.
Já o pior resultado ficou para
Jaraguá do Sul, que perdeu 639 vagas.
Fraiburgo, no Planalto Serrano, teve o pior resultado percentual, perdendo
quase o dobro de vagas que criou e ficando com um índice de – 4,04%.
Ministro
diz que discurso negativo agrava crise
O ministro do trabalho e emprego, Manoel Dias. destaca, que o
"discurso de crise" faz a população frear o consumo e segurar o
dinheiro. Para ele, o segundo semestre de 2015 já deve trazer dados positivos
na geração de empregos formais. DIÁRIO CATARINENSE
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