23 de maio de 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS

Setor têxtil fechou postos de trabalho 

Santa Catarina perde mais de 4,2 mil postos de trabalho em abril

Estado ficou com 21º lugar no ranking nacional da geração de vagas

A divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril, nesta sexta-feira, trouxe más notícias para Santa Catarina. O Estado ficou em 21º lugar no ranking geral, perdendo mais de 4,2 mil vagas celetistas (-0,20%) em relação ao mesmo período de 2014.

O panorama nacional também foi negativo. No mês passado, foram fechados 97,8 mil postos de emprego (–0,24%), levando o país ao pior número da série histórica iniciada em 1992. Em abril de 2014 o saldo foi de 105,3 mil vagas no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em SC, indústria e agropecuária perderam mais vagas

Os dados do Caged mostram que, em SC, dois setores foram especialmente prejudicados no mês passado: a indústria de transformação e a agropecuária. O primeiro perdeu um total de 2.432 postos (principalmente na têxtil e na mecânica), e o segundo, 2.251.

Já os setores de serviços e da construção civil registraram crescimento, somando cerca de 1 mil postos novos.

No acumulado dos primeiros quatro meses de 2015, verificou-se um saldo positivo de 27.491 postos (+1,35%) em SC – a maior geração da região Sul. Nos dados relativos aos últimos 12 meses, SC também se destacou: foram 17.590 vagas a mais (+0,86%)

Criciúma foi a cidade de SC que mais criou postos em abril

No topo do ranking catarinense está o município de Criciúma, no Sul de SC, com um saldo positivo de 398 vagas (+0,6%). Percentualmente, o maior destaque é de Içara – também no Sul –, com 0,93% postos a mais que em março.
Já o pior resultado ficou para Jaraguá do Sul, que perdeu  639 vagas. Fraiburgo, no Planalto Serrano, teve o pior resultado percentual, perdendo quase o dobro de vagas que criou e ficando com um índice de – 4,04%.

Ministro diz que discurso negativo agrava crise

O ministro do trabalho e emprego, Manoel Dias.  destaca, que o "discurso de crise" faz a população frear o consumo e segurar o dinheiro. Para ele, o segundo semestre de 2015 já deve trazer dados positivos na geração de empregos formais.  DIÁRIO CATARINENSE

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