Feiras Itinerantes geram prejuízos para o comércio formal Solon Soares/Agência AL |
Fecomércio
e Fecam lançam cartilha para regulamentação das feiras itinerantes
Somente
no último ano, o comércio ilegal de produtos acarretou perdas próximas de R$
700 milhões ao comércio catarinense, com reflexos negativos também para o setor
industrial e as receitas públicas.
O dado
foi divulgado durante o lançamento de uma cartilha elaborada pela Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e a Federação Catarinense de
Municípios (Fecam), com o objetivo de conscientizar empresários e gestores
públicos sobre a necessidade de regulamentação das feiras itinerantes.
O evento,
realizado na sede campestre do Sesc, em Florianópolis, contou ainda com
palestra do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), intitulada "Brasil,
a encruzilhada e o futuro".
A
cartilha é fruto de uma pesquisa realizada pelas entidades em 73 cidades
catarinenses e contém uma estimativa das perdas financeiras e os riscos ao
consumidor decorrentes do comércio de produtos falsificados.
Segundo o
presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, é necessário que os prefeitos
estejam atentos quanto à regulamentação do chamado comércio eventual. "O
maior volume de impostos gerados pelo comércio acontece nas datas festivas como
Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia da Criança, Natal, etc. E é justamente na
proximidade dessas datas que são programadas essas feiras itinerantes, que
muitas vezes comercializam produtos oriundos de contrabando e até de trabalho
escravo, e que em nada contribuem para o desenvolvimento do país.” O estudo completo elaborado pela Fecomércio e
Fecam pode ser encontrado no site www.fecomercio-sc.com.br.
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