18 de dezembro de 2014

COMÉRCIO

Feiras Itinerantes geram prejuízos para o comércio formal

Solon Soares/Agência AL
Fecomércio e Fecam lançam cartilha para regulamentação das feiras itinerantes

Somente no último ano, o comércio ilegal de produtos acarretou perdas próximas de R$ 700 milhões ao comércio catarinense, com reflexos negativos também para o setor industrial e as receitas públicas.

O dado foi divulgado durante o lançamento de uma cartilha elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), com o objetivo de conscientizar empresários e gestores públicos sobre a necessidade de regulamentação das feiras itinerantes.

O evento, realizado na sede campestre do Sesc, em Florianópolis, contou ainda com palestra do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), intitulada "Brasil, a encruzilhada e o futuro".

A cartilha é fruto de uma pesquisa realizada pelas entidades em 73 cidades catarinenses e contém uma estimativa das perdas financeiras e os riscos ao consumidor decorrentes do comércio de produtos falsificados.

Segundo o presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, é necessário que os prefeitos estejam atentos quanto à regulamentação do chamado comércio eventual. "O maior volume de impostos gerados pelo comércio acontece nas datas festivas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia da Criança, Natal, etc. E é justamente na proximidade dessas datas que são programadas essas feiras itinerantes, que muitas vezes comercializam produtos oriundos de contrabando e até de trabalho escravo, e que em nada contribuem para o desenvolvimento do país.”    O estudo completo elaborado pela Fecomércio e Fecam pode ser encontrado no site www.fecomercio-sc.com.br.

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