28 de julho de 2014

JUSTIÇA ACIONADA

Município entrará com ação de reintegração de posse de casas do Loteamento Harmonia


A Procuradoria-Geral do Município de Jaraguá do Sul entrará com ação de reintegração de posse para a desocupação das 71 casas do Loteamento Harmonia, no bairro Três Rios do Norte, invadidas por volta da meia-noite de sábado (26). A informação é do procurador-geral, Raphael Rocha Lopes, explicando que foi registrado um Boletim de Ocorrência junto à Delegacia de Polícia manhã desta segunda-feira (28) e a ação deverá ser protocolada no Fórum até amanhã, dependendo apenas de alguns documentos a serem encaminhados pela Secretaria da Habitação. “Foram realizadas reuniões com os invasores na madrugada de domingo e no final da tarde do mesmo dia, sem perspectiva de desocupação voluntária. A alternativa, agora, é o ajuizamento da demanda de reintegração de posse”, acrescenta

Segundo o secretário da Habitação e Regularização Fundiária, Antônio Marcos da Silva, que, acompanhado do procurador-geral Raphael Lopes, esteve no local logo após a ocupação, eles foram informados se tratar de moradores do próprio bairro Três Rios do Norte, que estão com dificuldades de pagar aluguel e decidiram fazer a ocupação. “Pedimos que formassem uma comissão e nos passassem os nomes das famílias para que possamos verificar se elas estão registradas em nossos cadastros, pois é a única forma de ter acesso às moradias construídas por meio de programas habitacionais do poder público no município”, justifica Silva, frisando que a Prefeitura tem compromisso de construir e entregar as habitações para as famílias, seguindo critérios dentro da legalidade.


“Sabemos que são famílias de trabalhadores, mas não podemos aceitar que tomem posse de residências já pertencentes a outros trabalhadores, os quais já se submeteram a todas as exigências legais e têm direito a estas casas”, pondera Silva, lembrando que as casas são destinadas a famílias cadastradas junto à Secretaria da Habitação e já selecionadas entre aquelas atingidas pelas catástrofes climáticas de 2008 e 2011. O secretário destaca, ainda, que  as casas estão inacabadas e sem condições de habitabilidade: faltam as obras de saneamento no condomínio, com a instalação das fossas sépticas, além das ligações de água e luz às residências.

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