Ex-vereador de Guaramirim Caubi dos Santos |
Polícia
Federal pede que investigação sobre Manoel Dias vá para o STF
A
Polícia Federal concluiu inquérito sobre desvio de recursos do Ministério do
Trabalho e pediu à Procuradoria-Geral da República a abertura de investigação
sobre o titular da pasta, Manoel Dias (PDT), no Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme relatório concluído na semana passada e remetido à
Justiça, há indícios da participação do ministro catarinense em esquema para
empregar militantes do PDT como funcionários fantasmas de uma entidade que
firmou convênios de R$ 11 milhões com o ministério.
A investigação da PF partiu de revelações de um ex-dirigente do PDT em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em setembro do ano passado. Ex-presidente da juventude do partido em Santa Catarina, John Sievers contou que em 2008, a mando de Manoel Dias, recebia pagamentos mensais da ONG ADRVale, com sede em Brusque e comandada por pedetistas. Na prática, porém, prestava serviços à Universidade Leonel Brizola, braço da legenda para a formação política da militância.
À PF, Sievers entregou extratos bancários e informou ter recebido da ADRVale, após acerto com Dias na sede do PDT em Florianópolis, valores que variam de R$ 800 a R$ 1.335, entre fevereiro e outubro de 2008, na condição de vigilante e assistente.
A investigação da PF partiu de revelações de um ex-dirigente do PDT em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em setembro do ano passado. Ex-presidente da juventude do partido em Santa Catarina, John Sievers contou que em 2008, a mando de Manoel Dias, recebia pagamentos mensais da ONG ADRVale, com sede em Brusque e comandada por pedetistas. Na prática, porém, prestava serviços à Universidade Leonel Brizola, braço da legenda para a formação política da militância.
À PF, Sievers entregou extratos bancários e informou ter recebido da ADRVale, após acerto com Dias na sede do PDT em Florianópolis, valores que variam de R$ 800 a R$ 1.335, entre fevereiro e outubro de 2008, na condição de vigilante e assistente.
Também envolvido, o ex-vereador pelo PDT em Guaramirim Caubi dos
Santos Pinheiro figurava na folha da entidade como vigilante. Em depoimento,
disse desconhecer como seu nome foi parar ali e desonfiar “que sua inclusão no
cadastro de empregados tenha sido realizada como forma de ‘esquentar’ o
dinheiro gasto em outra atividade.”
A PF pediu explicações ao ministro, mas não pôde intimá-lo, já que ele tem foro privilegiado.
Na época, o ministério era comandado por Carlos Lupi (PDT), que deixou o cargo em 2011, após denúncias de que cobrava propina para liberar o registro de sindicatos e de desviar recursos do partido.
A PF pediu explicações ao ministro, mas não pôde intimá-lo, já que ele tem foro privilegiado.
Na época, o ministério era comandado por Carlos Lupi (PDT), que deixou o cargo em 2011, após denúncias de que cobrava propina para liberar o registro de sindicatos e de desviar recursos do partido.
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