Verão começa com previsão de menos chuvas na maior parte do país
Foto-
TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
O verão começou neste
sábado (21), às 6h20 (horário de Brasília), em todo o Hemisfério Sul do planeta
com mudanças rápidas nas condições do tempo, caracterizadas por chuvas intensas
e ventos fortes. A posição da Terra mais perto do Sol também torna os dias mais
longos que a noite e traz temperaturas elevadas em todo o país.
Segundo o Prognóstico
Climático de Verão, divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet),
nesta estação o fenômeno La Niña, que costuma causar fortes chuvas
no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá duração mais curta. A
probabilidade dessas condições prevalecerem é de 60% entre janeiro e março e
cai progressivamente para 40% entre fevereiro a abril de 2025.
“De maneira geral, as
previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média
climatológica em grande parte do país”, explica a meteorologista do Inmet,
Maytê Coutinho.
A região Norte é exceção
porque haverá predomínio de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de
chuvas entre janeiro e março deverá ser menor e nas regiões Centro-Oeste e
Sudeste elas devem ficar entre o normal e abaixo da média.
Chuvas mais volumosas
“Mesmo com a previsão de
que o total de chuvas em janeiro, fevereiro e março fique abaixo da média em
quase toda a região, no noroeste da Região Nordeste podem ocorrer chuvas mais
volumosas em alguns períodos durante o verão, podendo atingir a média em algumas
localidades”, pondera Maytê.
Na região Sul, onde os
volumes já são menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa
normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, principalmente, a previsão é
de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.
Para a meteorologista, a
regularidade das chuvas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ainda mais
comprometida se permanecerem as atuais condições oceânicas.
“As águas mais quentes
no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam
condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao
norte da sua posição média climatológica”, acentua.
Segundo o relatório
Inmet, tais condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária,
a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para
manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.
Fonte- Agencia Brasil/Beltrão
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