Deputado Dr. Vicente alerta situação precária das rodovias catarinenses
De acordo com o parlamentar a alta temporada está começando e
o litoral catarinense recebe milhares de turistas que circulam pelas estradas
no Estado. A previsão da Santur (Santa Catarina Turismo) é de que a
movimentação turística vai crescer 5%, na comparação com a última alta
temporada – quando 8 milhões de pessoas visitaram o estado. “Santa Catarina
receberá mais de 8 milhões de pessoas e infelizmente essas pessoas, assim como
nós catarinenses, circularão por estradas e rodovias precárias” salientou
Caropreso.
Conforme o Conselho Estratégico para a Infraestrutura e Transporte e
Logística Catarinense as Rodovias de Santa Catarina precisam de investimento de
2, 85 bilhões de reais. Cerca de 3 bilhões de reais - esse seria o valor dos
investimentos vitais a serem realizados em infraestrutura rodoviária no nosso Estado.
Do total, R$ 1,55 bilhão se refere a estradas federais e R$ 1,3 bilhão para
obras em vias estaduais. O Conselho sugere ainda a necessidade de obras de
contorno de Joinville e da região entre Penha e Porto Belo.
“Rodovias que cortam as principais cidades do nosso Estado como as BRs
101, 280 e 470, contornos como o da Grande Florianópolis e o de Joinville,
necessitam de atenção. Obras inacabadas - algumas há 10 anos aguardando a
finalização como é o caso da BR-208. Duplicações que não saem do papel, estradas
estaduais com buracos e pouca iluminação. Contornos viários e elevados que não
avançam. Situações que colocam em risco a vida dos catarinenses e turistas que
circulam pelo nosso Estado” pontuou.
Ele ainda ressaltou que a capital catarinense, um dos principais
destinos turísticos do país tem o segundo pior índice de mobilidade do mundo e
o deslocamento mais complicado entre 21 das principais capitais brasileiras,
conforme estudos da UNB, Universidade De Brasília.
“ Precisamos urgentemente mudar essa realidade. Santa Catarina não pode
continuar com uma malha viária totalmente precária. Não existe desenvolvimento
econômico, não existe turismo, não existe mobilidade sem estradas seguras.
Infelizmente a falta de mobilidade está atrasando o nosso Estado. Atrasando o
potencial do turismo, do desenvolvimento catarinense” completou.
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