Aprovação
de projetos deixa servidores
indignados
indignados
Sinsep
vai ingressar com ação na Justiça contra decisão da Câmara
Indignação.
A palavra resume o sentimento dos servidores públicos municipais de Jaraguá do Sul
ao verem aprovados os projetos de lei que fazem parte do pacote do prefeito
Antídio Lunelli, durante a sessão de ontem à tarde, na Câmara de Vereadores. Os
vereadores que votaram a favor do governo não deram ouvidos à plateia.
"É
greve, é greve, é greve" gritaram os servidores de uma maneira quase
ensurdecedora, ao final da votação dos projetos. Foram aprovados os projetos
05/2017, em segunda votação, que prevê o corte do FGTS e Pós-graduação dos ACTs
(Admitidos em Caráter Temporário); e o PL 26/2017, que reduz e elimina a
concessão do auxílio alimentação aos servidores.
Durante
a sessão, foi retirado de pauta o Projeto de Lei 06/2017, que corta a
gratificação dos servidores do programa ESF (Estratégia Saúde da Família),
devido a uma liminar da Justiça. Independentemente do resultado da votação, o
Sinsep vai ingressar na Justiça contra os Projetos de Lei já aprovados
.
As
votações foram realizadas, mesmo sendo impossível ouvir qualquer palavra em
plenário. "Foi uma derrota do prefeito. Aprovar os projetos em clima de
guerra não interessa a ninguém", desabafa o presidente do Sinsep, Luiz
Cezar Schorner.
Segundo
o comando de greve, mais de 75% da categoria está paralisada e na esperança de
que um acordo de greve possa por fim ao movimento. Os servidores vão continuar
em greve, para exigir que o prefeito não sancione as leis aprovadas pela
maioria dos vereadores e retire os projetos que ainda não foram votados.
Após a
sessão, a indignação foi tanta que os mais de 2 mil servidores fecharam o
trânsito da Avenida Getúlio Vargas e, mesmo após o encerramento do ato,
centenas deles permaneceram nas imediações da Câmara, até o anoitecer,
aguardando a saída dos vereadores Anderson Kassner, Marcelindo Gruner, Eugênio
Juraszeck, Pedro Garcia, Jackson de Ávila e Isair Moser. "Se o prefeito
destruiu os direitos da categoria em três meses de governo, o que será dos
próximos anos?", indagam os servidores.
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