31 de outubro de 2016

ELEIÇÕES 2016

Presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt

“É preciso uma gestão eficiente da máquina pública”, afirma o presidente da Fecomércio SC,  Bruno Breithaupt


O pleito eleitoral encerrado no domingo (30), legitimou nas urnas a mudança exigida pelos brasileiros em diversas manifestações, ocorridas nos últimos anos.

O resultados das eleições municipais apresentou uma taxa de mudança de 73% nas prefeituras catarinenses. Este alto índice de mudança, que não significa necessariamente uma renovação, é um traço inequívoco da saturação da sociedade com o Estado brasileiro, representado neste caso pelos prefeitos e vereadores atuais e eleitos.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina, a dificuldade sentida pelos municípios estará longe de sua resolução se não houver a revisão em caráter de urgência do pacto federativo brasileiro.

Segundo manifesto da FECAM (Federação Catarinense dos Municípios), desde a promulgação da Constituição de 88, os município viram despencar a fatia dos tributos arrecadados pela União e partilhado entre eles.


Em paralelo, as cidades dependem cada vez mais das transferências de recursos previstas em lei que, em crises como a atual, apresentam evolução real negativa, fragilizando a capacidade dos municípios na execução da política pública uma vez que os recursos próprios são cada vez menores.

Essa dificuldade financeira que é sentida em 100% dos municípios catarinenses, assim como no país, traz à tona o outro recado das urnas: necessidade de gestão.

Os brasileiros fizeram inequívocos pedidos de maior gestão do recurso público neste pleito eleitoral, elegendo um número elevado de candidatos que se declararam empresários, tanto para as Câmaras de Vereadores (42%), quanto nas prefeituras (23%).

Para o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, esse processo eleitoral foi caracterizado pela mudança, não só partidária, mas da forma de gerir o dinheiro público.

“Temas, como o corte de cargos comissionados, redução de secretarias, enxugamento da máquina pública em geral, nunca foram tão atuais e necessários para que os municípios possam, dentro da atual capacidade orçamentária, capacitar os quadros efetivos e executar o serviço público de saúde, segurança, educação e a gestão sobre a mobilidade urbana local, conforme apontado pela população em pesquisa recente da Fecomércio SC", pontua Breithaupt.

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