Côrte diz que governo precisa
lembrar de desempregados
|
Volta
da CMPF é retrocesso e agrava a crise, avalia FIESC
Para a entidade e para CNI,
elevar os impostos vai na contramão do mundo, enquanto outros países reduzem a
carga tributária para aumentar a competitividade de suas economias.
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e a
Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliam como "absurda" a
proposta que vem sendo analisada pelo governo de reeditar a Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O retorno do tributo, extinto
em 2007, vai aumentar custos e tirar ainda mais a competitividade do setor
produtivo, o que pode fazer subir o desemprego no País.
A elevação da carga
tributária, que passa de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), vai na contramão
do mundo, que reduz juros e impostos para tornar suas economias mais
competitivas. A FIESC e a CNI defendem que a retomada do equilíbrio das contas
do País deve ser feito pelo corte de gastos públicos, e não pelo aumento de
impostos.
Para o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, a volta do tributo
é um retrocesso. “Se essa proposta se efetivar, será mais um obstáculo a
retomada do crescimento no País”, avalia.
“Vamos lutar contra porque pesa no bolso de toda a sociedade.
Precisamos de corte de gastos públicos para retomar o equilíbrio das contas
públicas e não de aumento de impostos", afirma o presidente da CNI, Robson
Braga de Andrade. Para ele, a CPMF é de má qualidade e incide de forma
cumulativa na cadeia produtiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário