28 de fevereiro de 2015

REFLEXOS DA PARALISAÇÃO

 Assunto foi debatido na reunião de diretoria da FIESC

(foto: Fernando Willadino)
Greve já afeta exportações de SC, alerta presidente da FIESC

O Estado mais afetado pela paralisação de motoristas, Santa Catarina pode sofrer as maiores consequências com o bloqueio das estradas, analisa o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte.  Na reunião da diretoria da entidade, nesta sexta (27), Côrte salientou que a agroindústria é o segmento mais prejudicado, tanto pela interrupção das atividades, quanto pelo risco de interrupção de contratos de exportação.

“Corremos o risco de perder um grande patrimônio que levou anos para ser construído, que é a agroindústria”, alertou Côrte. “Santa Catarina é um Estado livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, recentemente conquistamos o mercado japonês. Já estão ocorrendo perdas de contratos de exportação e há risco de perda da certificação”, salientou. 

No caso do setor lácteo, além das empresas, 50 mil famílias são afetadas. A impossibilidade de escoar faz com que o leite seja descartado.

Na reunião, o presidente da Aurora Alimentos, Mario Lanznaster, relatou que a empresa precisou paralisar as atividades e dispensar 23 mil funcionários, por causa dos 477 caminhões parados em bloqueios. No campo, a falta de alimento para tratar a criação pode resultar em canibalismo. Essa situação afeta a imagem da agroindústria no exterior.

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