7 de janeiro de 2013


Por bem ou por mal

As casas de recuperação de dependentes químicos somente aceitam tratar pessoas que desejam abandonar o vício. Muito correto  não é mesmo? Afinal ajudar a quem não quer ser ajudado não é nada produtivo.  Nos casos em que o “viciado” aceita o tratamento, as estatísticas mostram que apenas 10% alcançam a recuperação. Mas agora passa a valer a “internação involuntária”, isto é, a internação “forçada” dos dependentes. A idéia é recolher nas ruas usuários com alto grau de dependência, inicialmente nas grandes cidades. A interdição de usuários está prevista em lei, especialmente nos casos em que os pais já não sabem como lidar com filhos dependentes e isso ocorre na maioria dos casos. Relatos de que “usuários roubam tudo que tem dentro de casa” para comprar drogas são cada vez mais comuns. Há controvérsias.  O Ministério Público, em alguns casos, poderá mover ações contra o Estado, “por danos morais individuais e coletivos por violações de direitos humanos”.

Será que vai funcionar?

O combate ao tráfico e ao uso de drogas parece ser uma luta inglória em qualquer parte do mundo, porém no Brasil o uso do crack virou epidemia. A tentativa parece válida, com exceções. Mas no caso de Santa Catarina o problema começa pela falta de recursos e estrutura.

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