Por
bem ou por mal
As
casas de recuperação de dependentes químicos somente aceitam tratar pessoas que
desejam abandonar o vício. Muito correto não é mesmo? Afinal ajudar a
quem não quer ser ajudado não é nada produtivo. Nos casos em que o “viciado”
aceita o tratamento, as estatísticas mostram que apenas 10% alcançam a
recuperação. Mas agora passa a valer a “internação involuntária”, isto é, a
internação “forçada” dos dependentes. A idéia é recolher nas ruas
usuários com alto grau de dependência, inicialmente nas grandes cidades. A
interdição de usuários está prevista em lei, especialmente nos casos em que os pais já não sabem como lidar com filhos
dependentes e isso ocorre na maioria dos casos. Relatos de que “usuários roubam
tudo que tem dentro de casa” para comprar drogas são cada vez mais comuns. Há
controvérsias. O Ministério Público, em alguns casos, poderá mover ações contra
o Estado, “por danos morais individuais e coletivos por violações de direitos
humanos”.
Será
que vai funcionar?
O
combate ao tráfico e ao uso de drogas parece ser uma luta inglória em qualquer
parte do mundo, porém no Brasil o uso do crack virou epidemia. A tentativa
parece válida, com exceções. Mas no caso de Santa Catarina o problema começa
pela falta de recursos e estrutura.
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