3 de abril de 2016

REJEITADA PROPOSTA DO EXECUTIVO

Categoria pede e Câmara rejeita revisão salarial de 6,7% aos servidores

Na presença maciça da categoria, o plenário da Câmara rejeitou por unanimidade o projeto de lei do Executivo que autoriza a revisão geral anual dos servidores da Prefeitura, incluindo administração indireta – autarquias e fundações, estatutários e celetistas, ativos e inativos. A votação, em turno único, ocorreu em sessão extraordinária às 17  horas deste domingo, atendendo a convocação do prefeito Dieter Janssen.
O Executivo propôs a revisão geral incidente sobre o período de abril a dezembro de 2015, correspondente ao percentual acumulado do INPC do período, totalizando 6,77%. O percentual de reajuste, pelo texto, seria parcelado em 2% aplicados a partir de 1º de abril, 2% a partir de 1º de outubro e 2,77% a partir de 1º de dezembro de 2015.
O plenário e demais ambientes da Câmara, interna e externamente, foram tomados pelos servidores públicos que aderiram à greve. Encerrada a sessão, os funcionários seguiram em direção à Praça Ângelo Piazera para os próximos encaminhamentos.
Manifestações dos vereadores

Já na ordem do dia, os vereadores usaram do expediente para se posicionar com relação ao projeto do Executivo e ao veto à proposta de revisão aos servidores da Câmara.
Para o vereador Jeferson de Oliveira, a Câmara pode conceder a inflação do período aos servidores graças a administração da Casa. “E que vocês sejam atendidos da mesma forma. Não seria justo ser avalista da incompetência desta administração”, afirmou. Ele também defendeu o enxugamento da máquina, redução de cargos de confiança para que melhor percentual pudesse ser aplicado à categoria.

O vereador João Fiamoncini disse ter participado de todo o movimento e das assembleias promovidas pelo sindicato. Segundo ele, o sentimento da categoria é de desvalorização, principalmente pelos comentários do secretário de Administração e Fazenda, Ademar Possamai, de que os servidores descontentes poderiam pedir a conta.

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