28 de agosto de 2015

CONTRA A VOLTA DO IMPOSTO

Côrte diz que governo precisa lembrar de desempregados

Volta da CMPF é retrocesso e agrava a crise, avalia FIESC


Para a entidade e para CNI, elevar os impostos vai na contramão do mundo, enquanto outros países reduzem a carga tributária para aumentar a competitividade de suas economias.

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliam como "absurda" a proposta que vem sendo analisada pelo governo de reeditar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O retorno do tributo, extinto em 2007, vai aumentar custos e tirar ainda mais a competitividade do setor produtivo, o que pode fazer subir o desemprego no País.

A elevação da carga tributária, que passa de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), vai na contramão do mundo, que reduz juros e impostos para tornar suas economias mais competitivas. A FIESC e a CNI defendem que a retomada do equilíbrio das contas do País deve ser feito pelo corte de gastos públicos, e não pelo aumento de impostos.

Para o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, a volta do tributo é um retrocesso. “Se essa proposta se efetivar, será mais um obstáculo a retomada do crescimento no País”, avalia.

“Vamos lutar contra porque pesa no bolso de toda a sociedade. Precisamos de corte de gastos públicos para retomar o equilíbrio das contas públicas e não de aumento de impostos", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Para ele, a CPMF é de má qualidade e incide de forma cumulativa na cadeia produtiva.

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