Sem acordo sobre
tabela de fretes caminhoneiros fazem nova paralisação
Terminou sem acordo a reunião entre caminhoneiros e
representantes do governo ontem em Brasília. Os caminhoneiros buscavam a
aprovação de uma tabela de frete mínimo, o que não ocorreu. Protestando muito,
os trabalhadores saíram da reunião dizendo que voltarão a fazer greve em todo o
país.
No dia 26 de março, uma reunião entre governo, caminhoneiros e
embarcadores terminou sem acordo. Na ocasião, o ministro dos Transportes,
Antônio Carlos Rodrigues, disse que o governo pediu prazo para analisar a
proposta de tabelamento. Na reunião de ontem, no entanto, o governo rejeitou a
criação do frete mínimo.
Ao ouvirem a posição de Rodrigues e do ministro da
Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, os caminhoneiros
abandonaram a reunião, protestando e gritando: “O Brasil vai parar!”. Eles
esperavam que o governo considerasse a autorização de uma tabela de fretes, uma
vez que já havia afastado a possibilidade de reduzir o preço do óleo diesel,
outra reivindicação dos caminhoneiros, exposta na paralisação de fevereiro.
A tabela de frete
mínimo, buscada pelos caminhoneiros, aumentaria em torno de 30% o valor do
frete praticado hoje. Eles alegam que esse valor é necessário para cobrir os
gastos com o transporte e protegê-los de oscilações do mercado que, segundo
eles, costumam repassar a baixa lucratividade no preço do frete.
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