7 de outubro de 2014

URNA ANULADA

Após problemas  eleitores votaram por cédula

Foto: Caio Marcelo / Agencia RBS
Deputado não eleito entra com recurso por nova eleição em urna eletrônica com defeito


Urna anulada causou incerteza em Içara, cidade de Dóia Guglielmi


Após uma urna eletrônica em Içara, no Sul de SC, apresentar problemas e levar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) a  registrar 44 votos em cédulas de papel, 287 eleitores tiveram seus votos anulados pela Justiça Eleitoral do município.

Ainda no domingo, o advogado do Deputado Dóia Guglielmi (PSDB), Giovanne Dagostin Marchi, entrou com recurso no TRE-SC pedindo por uma nova eleição na seção. 

O deputado, que tem base eleitoral em Içara, perdeu a vaga na Assembleia Legislativa por 37 votos. Esta foi a diferença entre ele e Dr. Vicente (PSDB),  de Jaraguá do Sul, que poderia ser diminuída ou revertida com os votos da Seção 458.

Militantes do candidato e sua coordenação de campanha buscaram o cartório eleitoral de Içara ainda na noite de domingo. 


São 390 eleitores registrados na Seção 458, na Escola de Educação Básica Tranquilo Pisseti. Pelo menos 59 pessoas 
desistiram e foram embora.

Segundo o TRE, o número representa uma parte mínima do total no Estado e, por isso, o resultado oficial foi divulgado antes de o problema ser resolvido. O tribunal aguarda decisão da Junta Apuradora – uma comissão formada por juízes eleitorais e servidores – para avaliar a questão.

Técnicos tentam recuperar dados registrados na urna

Os problemas técnicos no equipamento começaram por volta das 15h. A máquina chegou a ser trocada quatro vezes antes de ser decidido pelo voto manual, às 18h. A votação no local só encerrou às 19h10min, mais de duas horas depois do esperado. 

Durante a tarde de domingo, o presidente do TRE-SC, desembargador Vanderlei Romer afirmou diversas vezes que o problema não afetaria os votos registrados na urna anteriormente. À noite, entretanto, técnicos ainda tentavam, sem sucesso, recuperar as informações gravadas no flash card (memória onde são armazenados os votos e o sistema da urna). 

Segundo assessoria do TRE-SC, caso os dados não sejam recuperados em Santa Catarina, a memória da urna pode ser lacrada e enviada à Brasília. 
DIÁRIO CATARINENSE

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