3 de outubro de 2011

SAÚDE MENTAL

Caps II Funciona na Rua Luiz Kienen, 142, Centro - lateral da Rua Reinoldo Rau.

Os três serviços da Saúde Mental de Jaraguá do Sul realizam exposições artísticas e debates em função do Dia Mundial da Saúde Mental, 10 de outubro. As atividades tem por objetivo fazer a sociedade refletir sobre a questão da saúde mental em Jaraguá do Sul e em todo o País. Para isso, profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial, Caps II e Caps Álcool Drogas (Caps AD), além do Ambulatório de saúde mental infantojuvenil, promoveram no sábado (1º/10) uma exposição com trabalhos artísticos de pessoas com transtornos mentais, no Super Center Angeloni. Na sexta-feira (7), haverá o 1º Encontro de Saúde Mental de Jaraguá do Sul, no Centro de Profissionais Liberais (CPL). A partir das 13 horas será organizada uma mesa-redonda com a coordenadora estadual de Saúde Mental, Tânia Grigolo, e com a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial de Joinville, Ana Lúcia Urbanski. O tema do encontro será a política nacional de saúde mental e a importância da intersetorialidade na atenção à saúde mental. O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição. Interessados devem comparecer no CPL a partir das 13 horas. Ao final da mesa-redonda haverá um coquetel para todos os participantes.No dia 10 de outubro (segunda-feira), Dia Mundial da Saúde Mental, haverá exposição dos trabalhos artísticos produzidos pelos pacientes, provavelmente na Praça Ângelo Piazera (ainda será confirmado), e as oficinas artísticas, que normalmente são oferecidas dentro das estruturas dos Caps e no Ambulatório serão feitas ao ar livre, também na praça, das 9 às 16 horas. De acordo com a articuladora dos três serviços de saúde mental, Sibeli Reichow, as atividades querem desmistificar o transtorno mental perante a sociedade e mostrar que o paciente com problemas de saúde mental pode estar inserido na comunidade e tem capacidade de produção. ATENDIMENTO - Em Jaraguá do Sul, o Caps II, que atende pacientes com transtornos mentais graves e persistentes, tem uma média de atendimento de 40 pacientes por dia. Eles sofrem, principalmente, de esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão grave e alguns tentaram tirar a própria vida. O Caps AD, que atende pessoas com sofrimento mental devido ao uso de drogas, tem média de atendimento 30 pacientes/dia. O Ambulatório atende crianças e adolescentes com transtornos mentais, de zero até 18 anos e recebe, em média, 40 pacientes por semana. Em todos esses serviços é oferecido tratamento com profissionais como psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, oficinas artísticas e terapêuticas.

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