13 de outubro de 2024

POLÍTICA

 Redes sociais aquecem debate sobre troca de vices em Curitiba

Vices de Graeml e Pimentel não podem ser substituídos

 À medida que o segundo turno das eleições municipais se aproxima, Curitiba vive um clima de tensão nas campanhas de Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD) envolvendo os seus respectivos vices.

Nas redes sociais, muitos eleitores clamam pela substituição de Jairo Ferreira Filho (PMB), vice de Graeml, e de Paulo Martins (PL), vice de Pimentel, mas a realidade é dura: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não permite mais trocas.

O prazo final para qualquer alteração nas chapas terminou no dia 16 de setembro, ainda no primeiro turno.

Agora, nem mesmo a morte possibilita a troca do vice!

Em caso de falecimento do vice, por exemplo, se a chapa for vencedora, o presidente da Câmara de Vereadores assume o cargo declarado vago.

A rigidez das normas eleitorais deixou os candidatos presos às suas escolhas, mesmo com críticas crescentes sobre os possíveis danos que seus vices podem causar na reta final da campanha.

O que está em jogo com os vices?

  • Cristina Graeml (PMB): Apresenta Jairo Ferreira Filho como vice, alvo de críticas severas por suposto envolvimento em esquemas de pirâmide financeira; essa situação tem criado um desgaste significativo para Graeml, com muitos eleitores considerando Jairo um peso que pode prejudicar a campanha no segundo turno.
  • Eduardo Pimentel (PSD): Seu vice, Paulo Martins, não enfrenta escândalos, mas é visto como uma escolha que afasta eleitores moderados; o apoio do centro é fundamental para garantir a vitória, e muitos apontam o vice como empecilho.

Agora, com a campanha em um ponto decisivo, resta saber como essas questões podem influenciar o resultado nas urnas.

O Tribunal Superior Eleitoral define claramente que o prazo para substituição de candidatos a vice terminou no dia 16 de setembro, antes do fim do primeiro turno.

A regra tem o objetivo de garantir estabilidade ao processo eleitoral, evitando mudanças de última hora que possam causar tumulto ou confusão no eleitorado.

O vice de Cristina Graeml, Jairo Ferreira Filho, está no centro de um furacão de críticas.

Denúncias de participação em esquemas de pirâmides financeiras e outros tipos de condenações anteriores pesam contra ele, colocando a campanha de Graeml em uma posição vulnerável.

De acordo com a campanha adversária, o passado nebuloso de Jairo criou uma brecha que está sendo explorada neste segundo turno.

Nas redes sociais, a permanência de Jairo na chapa é um tema quente, com eleitores de extrema direita pedindo sua saída.

No entanto, a campanha de Graeml segue sem a possibilidade de mudança.

Já o cenário de Eduardo Pimentel é diferente, mas não menos problemático.

Seu vice, Paulo Martins, não carrega o peso de escândalos, mas sua figura é apontada como distante do eleitorado moderado, que será determinante na disputa.

O centro político é a chave para vencer, e a escolha de um vice que não dialoga com esse segmento pode ser fatal.

Com as regras do TSE inabaláveis, a campanha de Pimentel precisará lidar com as críticas e trabalhar para reconquistar o centro.

A máxima “o vice não ganha eleição, mas pode perdê-la” ganha força nessas eleições.

Fonte - Blog do Esmael






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