Redes sociais aquecem debate sobre troca de vices em Curitiba
Nas redes sociais, muitos
eleitores clamam pela substituição de Jairo Ferreira Filho (PMB), vice de
Graeml, e de Paulo Martins (PL), vice de Pimentel, mas a realidade é dura: o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não permite mais trocas.
O prazo final para qualquer
alteração nas chapas terminou no dia 16 de setembro, ainda no primeiro turno.
Agora, nem mesmo a morte
possibilita a troca do vice!
Em caso de falecimento do
vice, por exemplo, se a chapa for vencedora, o presidente da Câmara
de Vereadores assume o cargo declarado vago.
A rigidez das normas
eleitorais deixou os candidatos presos às suas escolhas, mesmo com críticas
crescentes sobre os possíveis danos que seus vices podem causar na reta final
da campanha.
O que está em jogo com os
vices?
- Cristina Graeml (PMB): Apresenta
Jairo Ferreira Filho como vice, alvo de críticas severas por suposto
envolvimento em esquemas de pirâmide financeira; essa situação tem criado
um desgaste significativo para Graeml, com muitos eleitores considerando
Jairo um peso que pode prejudicar a campanha no segundo
turno.
- Eduardo Pimentel (PSD): Seu vice,
Paulo Martins, não enfrenta escândalos, mas é visto como uma escolha que
afasta eleitores moderados; o apoio do centro é fundamental para garantir
a vitória, e muitos apontam o vice como empecilho.
Agora, com a campanha em um
ponto decisivo, resta saber como essas questões podem influenciar o resultado
nas urnas.
O Tribunal Superior
Eleitoral define claramente que o prazo para substituição de candidatos a vice
terminou no dia 16 de setembro, antes do fim do primeiro turno.
A regra tem o objetivo de
garantir estabilidade ao processo eleitoral, evitando mudanças de última hora
que possam causar tumulto ou confusão no eleitorado.
O vice de Cristina Graeml,
Jairo Ferreira Filho, está no centro de um furacão de críticas.
Denúncias de participação em esquemas de pirâmides financeiras e outros tipos de condenações anteriores pesam contra ele, colocando a campanha de Graeml em uma posição vulnerável.
De acordo com a campanha
adversária, o passado nebuloso de Jairo criou uma brecha que está sendo
explorada neste segundo
turno.
Nas redes sociais, a
permanência de Jairo na chapa é um tema quente, com eleitores de extrema
direita pedindo sua saída.
No entanto, a campanha de
Graeml segue sem a possibilidade de mudança.
Já o cenário de Eduardo
Pimentel é diferente, mas não menos problemático.
Seu vice, Paulo Martins,
não carrega o peso de escândalos, mas sua figura é apontada como distante do
eleitorado moderado, que será determinante na disputa.
O centro político é a chave
para vencer, e a escolha de um vice que não dialoga com esse segmento pode ser
fatal.
Com as regras do TSE inabaláveis,
a campanha de Pimentel precisará lidar com as críticas e trabalhar para
reconquistar o centro.
A máxima “o vice não
ganha eleição, mas pode perdê-la” ganha
força nessas eleições.
Fonte - Blog do Esmael
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