Major da PM
apresenta dados da Rede Catarina de Proteção à Mulher
Além disso, Pilonetto adverte que
em 2018 duas mulheres foram mortas em Jaraguá do Sul por seus companheiros.
Outras duas estiveram em situação de risco em casos que envolveram homicídios.
O major ainda alertou que, no município, os números de violência doméstica
estão no mesmo patamar dos de roubo.
Pilonetto explicou que a Rede
Catarina surgiu a partir de uma prática realizada na cidade de Chapecó em 2016.
Na ocasião, uma guarnição foi designada para atender e patrulhar exclusivamente
ocorrências de violência doméstica. O projeto, denominado Patrulha Maria da
Penha, era desenvolvido por dois policiais militares, sendo, necessariamente,
um homem e uma mulher. Hoje a Rede Catarina de Proteção à Mulher é
formada por, além da PM, IFSC, CREAS, CRAS, Defensoria Pública, Oficina Paz nos
Lares, Fórum e Delegacia da Mulher.
O major ainda ressaltou que é
preciso informar as mulheres e esclarecer as dúvidas sobre os tipos de
violência a que elas estão sujeitas, como violência moral, patrimonial e
financeira. “Essa violência não precisa ser necessariamente efetuada pelo
marido ou namorado, mas qualquer pessoa que esteja em convívio com ela”,
ressalta.
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