13 de junho de 2018


Entidades empresariais formalizam entrega de documento com pleitos da região



O presidenciável do PSDB à Presidência da República Geraldo Alckmin recebeu nesta terça-feira (12), durante a visita que realizou a Joinville, ofício com pleitos de interesse da região do Vale do Itapocu. 

O documento foi entregue pelo vice-presidente da ACIJS, Tiago Coelho, em nome também das Associações Empresariais de Corupá, Guaramirim, Massaranduba e Schroeder, em que as lideranças regionais pedem "o compromisso de considerar os pedidos abaixo relacionados, em seu futuro Plano de Governo, tendo em vista a contribuição desta região para a economia estadual".

Conforme Tiago Coelho, documento com as mesmas reivindicações já havia sido entregue ao presidenciável pelo Partido Novo, João Amoedo, quando esteve em Jaraguá em maio, procedimento que será repetido junto a todos os candidatos nas eleições deste ano.

São destacados no documento, como prioridade e justificativas:

 1. Aceleração da duplicação da BR-280

Obra prometida há mais de duas décadas, a duplicação da BR-280 vem se arrastando nos últimos anos, ocasionando transtornos para a região, que concentra um dos mais expressivos polos industriais da região Sul do Brasil e participa com 40% do PIB estadual. Projeto considerado fundamental para assegurar a melhor logística de entrada de matéria prima e escoamento de produtos manufaturados para outros centros do Brasil e mercado internacional, sua postergação e a indefinição de recursos tem se refletido na falta de confiança de investidores, comprometido a instalação de novas empresas e impedindo a maior geração de emprego e distribuição de renda na região.  

2. Contorno ferroviário

A permanência da malha ferroviária ‘cortando’ áreas centrais em municípios como Guaramirim e Jaraguá do Sul traz transtornos à mobilidade urbana e gerado prejuízos em função da espera nas passagens de composições e manobras em diversos períodos em horário comercial. O projeto de transposição de trilhos encontra-se parado no governo federal e a sua agilidade torna-se necessária para o melhor fluxo viário seja nos deslocamentos da comunidade, de maneira mais segura, ou nas atividades do setor fabril devido à circulação de caminhões que se movimentam para atender as indústrias e comércio regional.

3. Redistribuição de recursos para hospitais e equiparação da Tabela SUS

Instituições hospitalares de caráter filantrópico têm enfrentado dificuldades por falta de recursos financeiros na contrapartida ao volume de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde, cuja tabela de remuneração por serviços encontra-se há anos sem reajuste pelo Ministério da Saúde. Embora não sejam mantidos pelo poder público, os hospitais filantrópicos asseguram à população um atendimento de qualidade, que não onera o erário com encargos característicos no custeio da máquina pública. A regularização da tabela SUS e a melhoria dos repasses, considerando a relação custeio e otimização dos serviços, permitirá eficiência muito mais significativa para as regiões do interior, desafogando o atendimento na rede pública.

4. Redução da carga tributária

O volume de impostos, taxas e outras formas de tributação, além da burocratização no setor público, tem comprometido o desenvolvimento econômico porque o maior volume das receitas é destinado ao custeio da estrutura administrativa. É imprescindível um reordenamento fiscal com a reforma tributária para que a indústria nacional retome a sua capacidade de investimentos, gerando maior volume de arrecadação, bem como na distribuição de recursos à áreas prioritárias para o desenvolvimento, como é o caso da infraestrutura – rodovias, portos e aeroportos – que melhorem a competitividade do setor produtivo.

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