Caminhoneiros
protestam contra política de preços da Petrobras
FIESC espera rápido entendimento entre
governo e caminhoneiros
Indústria está preocupada com
mobilidade de cargas e pessoas nas estradas brasileiras
A Federação das Indústrias de
Santa Catarina (FIESC) tem recebido manifestações de empresas do setor
relatando problemas com a mobilidade de cargas e pessoas em função do movimento
dos caminhoneiros, que protestam contra a política de preços da Petrobras.
“Esperamos que governo e
caminhoneiros cheguem a uma rápida solução para o impasse, para evitar vultosos
prejuízos à indústria e ao País”, disse o presidente da FIESC, Glauco José
Côrte, preocupado com os relatos de bloqueios de rodovias que rapidamente trazem
implicações para indústria, varejo e para toda a sociedade.
“Independentemente do mérito
das reivindicações, as manifestações não devem prejudicar a mobilidade de
pessoas e cargas, o que é especialmente grave no caso de setores como o de
alimentos, um dos mais importantes da indústria catarinense”, avaliou Côrte.
Em ofício ao ministro dos
Transportes, Valter Casimiro Silveira, a FIESC destacou que no momento atual a
paralisação “será mais um duro golpe na competitividade da indústria nacional e
motivo de maior encolhimento da arrecadação tributária”.
A entidade alertou que haverá
impacto no fluxo de produção, comprometendo a conservação de produtos
perecíveis, o cumprimento de prazos contratuais internacionais, o atraso no
abastecimento do mercado interno, entre outros prejuízos. No documento, a FIESC
solicita o estabelecimento de negociações para superar o impasse e providências
para evitar bloqueio nas rodovias.
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