3 de fevereiro de 2016

ECONOMIA

Empresários sugerem que o Brasil se reinvente


O vice-presidente da Fiesc Mário César Aguiar, que esteve em Jaraguá do Sul na semana que passou para um encontro com os funcionários do Senai, Sesi e Instituto Euvaldo Lodi, disse que o Brasil precisa passar por uma obra de reengenharia.

Ao falar sobre o atual cenário e as perspectivas para o ano que está se iniciando, o empresário assinalou que a indústria vem sentindo de maneira cada vez mais intensa os efeitos da crise econômica.

“O Brasil passa por um momento de grande incerteza política e isto sem dúvida impacta na economia. Nós sabemos que um processo de mudança é doloroso, mas ele se faz necessário para que o Brasil se reinvente, que passe por uma transformação profunda até superar este momento”, comentou Aguiar.

 O empresário lembrou que no ano passado havia se estabelecido uma confiança quanto à superação das dificuldades em 2016, ainda que levemente, mas as perspectivas para o ano se mostram desfavoráveis e os indicadores mostram que o PIB novamente seja negativo.

“Sem mudanças estruturais será muito mais difícil passarmos por este momento de turbulência, há várias reformas que são necessárias, como a trabalhista e a previdenciária, mas sem dúvida é a reforma política que se faz mais urgente”, defendeu, como forma de promover o entendimento e assegurar a governabilidade. “É preciso mudar este modelo de fatiamento do estado de acordo com os interesses dos partidos que dão sustentação ao País, é preciso que se coloque os interesses do Brasil em primeiro lugar”.

Para a classe produtiva, diz Mário Aguiar, os esforços são redobrados, lembrando que a indústria catarinense, que em 2014 gerou muitos empregos acabou perdendo competitividade em 2015. “Mesmo assim precisamos continuar buscando a inovação, com criatividade, como é característica do industrial de nosso estado. A sociedade e especialmente o setor produtivo, deve se manter otimista, buscando mudar o atual quadro”.

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