1 de maio de 2012

DIA 1º DE MAIO: TRABALHAR PARA VIVER, NÃO PARA MORRER


Representantes de centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores de todo o Estado lotaram realizaram na Alesc, em Florianópolis, na semana passada, um ato público em memória das vítimas de doenças e acidentes de trabalho.  Mais de 900 pessoas compareceram ao Ato, com o objetivo de cobrar da classe política e patronal mais comprometimento com a saúde do trabalhador e tornar público o grande número de acidentes, lesões e mortes causadas pelas péssimas condições no ambiente de trabalho.
           O deputado Jailson, que é médico do trabalho e por 18 anos foi perito do INSS, criticou duramente o tratamento dispensado aos lesionados e acidentados pelo trabalho que, segundo ele, são abandonados pelo Estado: “Aqui na Alesc se aposenta até por gripe, enquanto os trabalhadores verdadeiramente incapacitados são obrigados a retornar ao trabalho, mesmo doentes. Paciente com LER é um lesionado para a vida toda, o que acarreta transtornos ao trabalhador”, afirma.

Números e ações
De 2005 a 2010 ocorreram 3,8 milhões de acidentes de trabalho no Brasil, sendo 16.500 com mortes e 74 mil incapacitados. Em Santa Catarina foram quase 300 mil acidentes e aproximadamente 400 mortes em dois anos (2008/2010). Os números foram citados pelo Procurador do Trabalho Acir Alfredo Hack. De acordo com ele, o Ministério Público do Trabalho luta para “eliminar essa chaga” e cita três programas com esse objetivo, destinados aos frigoríficos, construção civil e trabalho escravo.

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