13 de julho de 2012

PRODUTORES DE VINHO DE SC RECLAMAM DA CARGA TRIBUTÁRIA

De cada três taças, duas são
para o Governo
O interesse por vinhos finos no Brasil cresceu a partir de meados da década de 90, quando a economia se estabilizou com o Plano Real e os países como Argentina e Chile inundaram o mercado brasileiro com seus produtos. Até essa época, os vinhos de mesa, também chamados de vinhos do dia a dia, eram os mais produzidos e consumidos no país. Com o mercado brasileiro em expansão, empresários decidiram investir na produção de um vinho nacional de qualidade. Hoje Santa Catarina se destaca nesse cenário: é o quarto produtor de uvas e o segundo de vinhos no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul. Segundo dados do Ministério da Indústria e do Comércio e da Embrapa, o Brasil importou 75% dos vinhos finos comercializados em 2010. Um dos motivos da resistência do consumidor é o preço, que praticamente se iguala ao dos importados de qualidade semelhante. Isso porque existe uma alta carga tributária sobre a bebida, como explica o enólogo Gilson Panceri Júnior . “O imposto é de 63% e isso faz com que a cada litro de vinho de R$ 20,00, por exemplo, sejam repassados R$ 12,00 para o governo”.

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