Os vereadores de Guaramirim aprovaram por unanimidade Moção proposta pelo presidente Osni Fortunato (DEM) em apoio as reivindicações da Polícia Civil no que diz respeito a defasagem salarial e a falta de estrutura para o trabalho dos policiais. A Moção será encaminhada ao Governador Raimundo Colombo, ao Secretário de Estado da Segurança Pública, César Grubba, ao Delegado Geral da Polícia Civil em Santa Catarina Aldo Pinheiro D’Ávila e ao Secretário Regional de Jaraguá do Sul, Lio Tironi. Os profissionais da Polícia Civil de todo o estado lutam para que seus salários sejam pagos através de subsídio (parcela única) e que sejam corrigidos, reparando a perda salarial sofrida ao longo dos anos. O delegado da Comarca de Guaramirim, Daniel Dias (foto), usou a Tribuna da Câmara para relatar a perda salarial que se arrasta há anos. No caso dos delegados de polícia há 13 anos não há reajuste no vencimento. “Outro fator preponderante é o aumento do efetivo policial, que não acompanha o crescimento das cidades e da violência, acarretando no desgaste excessivo dos profissionais em exercício”. NÚMEROS
O movimento formado por delegados, policiais, investigadores, psicólogos entre outros profissionais que trabalham na instituição divulgou números que segundo eles justificam as reivindicações. O policial civil de Santa Catarina tem como salário base R$ 781,82. Em 1986, o Estado reunia 3.300 policiais. Hoje, o número diminuiu para 3.198 . Em 1986, a população catarinense era de dois milhões de habitantes. Atualmente, o número de habitantes é de seis milhões. A criminalidade aumentou 300% nesse período. Todo mês, pelo menos cinco policiais pedem exoneração da Polícia para ingressarem em outros concursos, uma média de 60 policiais civis por ano. Em quatro anos, o Estado perde 240 policiais. O prejuízo para o Estado fica em R$ 2, 4 milhões, valor gasto com o curso de formação.
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