19 de agosto de 2020

SAÚDE

 Anvisa autoriza testes para uma nova vacina contra o coronavírus

 


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a Jansen-Cilag, unidade farmacêutica da Johnson & Johnson, a realizar testes clínicos no Brasil para o desenvolvimento de vacina contra a Covid-19.

 

O estudo global prevê a inclusão de até 60 mil voluntários, sendo sete mil no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.Descrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1314066&o=nodeDescrição: https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1314066&o=node

Em nota divulgada nesta terça (18), a Anvisa informou que os dados que embasaram a autorização incluiu estudos não clínicos com a vacina e dados não clínicos e clínicos acumulados de outras vacinas que utilizam a mesma modelagem.

Os estudos da Jansen-Cilag foram iniciados em julho nos EUA e na Bélgica. De acordo com a agência, o ensaio será conduzido em etapas e elas só serão iniciadas se os resultados que estiverem disponíveis no momento forem satisfatórios.

Este é o quarto estudo de vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa no Brasil.

No dia 2 de junho, a agência liberou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, do Reino Unido.

No dia 3 de julho, foi o da vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech, da China, em parceria com o Instituto Butantan; e em 21 de julho, o das vacinas desenvolvidas pela BioNTech, da Alemanha, e Wyeth/Pfizer, dos Estados Unidos.

A potencial vacina da Jansen-Cilag, denominada Ad26.COV2.S, é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S (Spike) do vírus Sars-CoV-2 (o novo coronavírus).

14 de agosto de 2020

COMBATE A VIOLÊNCIA

 Empoderar para combater a violência contra a mulher

 

“Desde a mais tenra idade somos estimulados a ter sonhos, sejam eles materiais ou imateriais. Os sonhos são desenhos de projetos na busca de uma vida melhor, no encontro da felicidade. Quando conhecemos alguém especial em nossa vida, acreditamos que o amor será eterno, sonhamos em convivência, segurança e família. Mas o que pensar quando os sonhos são ceifados e se tornam pesadelos? E quando a expectativa é bem diferente da realidade? Quando o amor imaginado se transforma em violência?”, pergunta a supervisora do Cras João Pessoa, Tânia Aparecida Furtado de Sousa.

Este é o cenário de toda a mulher que sofre violência pelo companheiro, de sonhos que se dissolvem num misto de dor, frustração e impotência. A violência disfarçada de amor pode devastar a vítima física e/ou psicologicamente, dependendo do tipo de ação do agressor. Não escolhe raça, religião e classe social, mas todo ato agressivo viola o direito da pessoa agredida, seja pelo uso da força física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral. 




A Lei Maria da Penha em seu artigo terceiro destaca que: “Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. Portanto, cabe ao poder público, em suas diferentes políticas, desenvolver mecanismos de proteção às vítimas e de combate à violência, com o propósito de restabelecer todos os direitos citados no artigo.

 

Dentre as políticas públicas de combate à violência, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) realiza o trabalho de prevenção, ou seja, age antecipadamente, por meio de articulação com a rede, nos atendimentos às famílias e nas reflexões com os usuários nas ações coletivas desenvolvidas neste espaço. 

“Nos grupos do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), o tema violência contra a mulher é colocado na roda de conversa para que, a partir dos relatos trazidos pelos usuários, possamos proporcionar reflexões e ampliar o conhecimento sobre o assunto, bem informar sobre os canais de denúncia”, explica a supervisora do Cras João Pessoa, Tânia Aparecida Furtado de Sousa. 

São comuns os relatos sobre situações que tomaram conhecimento pelas redes sociais, imprensa, ou de violência sofrida por familiar mas, dificilmente é expressada na roda a violência sofrida por medo de julgamentos, dos mitos que colocam a mulher como culpada pela agressão e não como vítima. Entretanto, todas as discussões e provocações reflexivas proporcionadas no grupo, além do estabelecimento do vínculo de confiança com a equipe do Cras, contribuem no encorajamento para expor o sofrimento, em atendimento individual e, a partir deste momento, são realizados encaminhamentos para garantir a proteção da mulher. 

13 de agosto de 2020

POLÍCIA

 PRF apreende 250 comprimidos de medicamento abortivo em Barra Velha



 

Nesta quinta-feira (13), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 250 comprimidos de Cytotec, um medicamento abortivo de uso proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A ação ocorreu na BR-101, em Barra Velha, no Litoral Norte catarinense.

Por volta das 12h, durante uma fiscalização de combate ao crime em frente à Unidade Operacional da PRF, os policiais abordaram um veículo Mistubishi Pajero, com placas de São Miguel do Iguaçu/PR.

No interior do automóvel, foram localizados medicamentos usados para interromper gravidez. O passageiro afirmou que havia saído de Cascavel/PR e seguiria até Florianópolis, onde entregaria os remédios.