1 de maio de 2015

MUNDO ANIMAL

Morte da cobra gerou debates nas redes sociais
sobre criminalização do autor
Cobra morta em Corupá estava em área de preservação ambiental

Um morador da cidade de Corupá, fazia uma roçada perto de sua casa quando se deparou com uma enorme cobra na última terça-feira. Era uma jararacuçu que media cerca de três metros de comprimento, segundo relato do agricultor que matou a cobra.

A serpente foi encontrada no bairro Rio Natal, divisa dos municípios de Corupá e São Bento do Sul pela serra do Mar. O pesquisador Germano Woehl Júnior, do Instituto Rã-Bugio, afirma que o local em que a cobra foi localizada é uma Área de Proteção Ambiental. Por isso, a fauna da Mata Atlântica é protegida por lei Federal e é considerado Patrimônio da União.

- Jararacuçus são serpentes que só vivem em matas bem preservadas. São raras em áreas urbanas, diferente das jararacas. Pela imagem dá para ver que é uma área bem preservada da Serra do Mar.
Segundo o pesquisador, o correto seria deixar o a
nimal ir embora porque estava no meio da mata e poderia voltar para seu habitat. Ele alerta que a situação é diferente que encontrar uma cobra venenosa no quintal de casa, oferecendo risco.  Nestes casos, o aconselhado é chamar os bombeiros quando encontrar cobras em áreas urbanas.

Woehl afirma que a espécie é comum na região, mas que serpentes deste tamanho são relativamente raras e, por serem visíveis, não oferecem perigo.
-É mais perigoso tentar matá-la do que deixá-la fugir. Ela é muito arisca e foge como um lagarto.


O pesquisador lembra que já realizaram a soltura de uma jararacuçu com tamanho similar da cobra morta. Ela foi capturada pelo Corpo de Bombeiros em uma área de mata nativa na beira da estrada, em Guaramirim. Segundo Woehl, alguém encontrou a jararacuçu dormindo e chamou os bombeiros. A cobra foi devolvida para a natureza. (A NOTÍCIA)

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