Morte da cobra gerou debates nas redes sociais sobre criminalização do autor |
Cobra
morta em Corupá estava em área de preservação ambiental
Um morador da cidade de Corupá, fazia uma roçada perto de sua
casa quando se deparou com uma enorme cobra na última terça-feira. Era uma
jararacuçu que media cerca de três metros de comprimento, segundo relato do
agricultor que matou a cobra.
A serpente foi encontrada no bairro Rio Natal, divisa dos
municípios de Corupá e São Bento do Sul pela serra do Mar. O pesquisador
Germano Woehl Júnior, do Instituto Rã-Bugio, afirma que o local em que a cobra
foi localizada é uma Área de Proteção Ambiental. Por isso, a fauna da Mata
Atlântica é protegida por lei Federal e é considerado Patrimônio da União.
- Jararacuçus são serpentes que só vivem em matas bem
preservadas. São raras em áreas urbanas, diferente das jararacas. Pela imagem
dá para ver que é uma área bem preservada da Serra do Mar.
Segundo o pesquisador, o correto seria deixar o a
nimal ir embora
porque estava no meio da mata e poderia voltar para seu habitat. Ele alerta que
a situação é diferente que encontrar uma cobra venenosa no quintal de casa,
oferecendo risco. Nestes casos, o aconselhado
é chamar os bombeiros quando encontrar cobras em áreas urbanas.
Woehl afirma que a espécie é comum na região, mas que serpentes
deste tamanho são relativamente raras e, por serem visíveis, não oferecem
perigo.
-É mais perigoso tentar matá-la do que deixá-la fugir. Ela é
muito arisca e foge como um lagarto.
O pesquisador lembra que já realizaram a soltura de uma
jararacuçu com tamanho similar da cobra morta. Ela foi capturada pelo Corpo de
Bombeiros em uma área de mata nativa na beira da estrada, em Guaramirim.
Segundo Woehl, alguém encontrou a jararacuçu dormindo e chamou os bombeiros. A
cobra foi devolvida para a natureza. (A NOTÍCIA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário